terça-feira, 29 de abril de 2008

Memeando - O Retorno

O Athos, aquele amor de menino, não me pára de mandar motivos pra escrever nessa coisa - que só ele lê o.O
hauahuahuaha :D

Anyway... "O que vier na cabeça" é o tema do troço...
Here we go!


Uma hora: 12h
Um móvel: sofá
Um líquido: leite
Uma pedra preciosa: safira
Um site: Orkut (úúúú, vício desgraçado!)
Uma flor: copo-de-leite (por essa nem eu esperava o.O)
Um animal: leão
Uma cor: vermelho (e eu sou gremista, veja bem - bizarro, parte II)
Um livro: Harry Potter (nerdz)
Comida: massa com atum (reza a lenda que cura qualquer ressaca haieuhaiuehaiueha xP)
Um lugar: casa - ou onde eu me sinta em casa
Um verbo: dizer (!?)
Um mês: julho
Um número: 10
Um instrumento musical: violão
Uma estação do ano: inverno
Um filme: Clube da Luta



Pode ficar auto-comentando as próprias respostas?
xD

domingo, 27 de abril de 2008

Entre

Ken lee
Tuliboo diboo daucthiu!

Ken lee
Ken lee meju moh!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

O sol poente

"Todo dia o mesmo caminho. A mesma rotina. Rostos já vistos antes, as mesmas ruas, o mesmo cheiro - as mesmas cores borradas pela falta de atenção. Enquanto os pés fazem o caminho habitual, a mente vai longe nos planos: verão, viagem, faculdade. De vez em quando o discurso de formatura vira agradecimento de Oscar, só depende do dia. Só depende. Fixo os olhos no pé direito e o mundo gira. Eu acompanho... no compasso pra não cair."

Na época em que a faculdade ainda trazia sonhos... Faz tempo.

Mas de certa forma tudo segue o mesmo padrão.
Mesmo mudando as personagens, as histórias terminam sempre com uma cavalgada em direção ao sol poente. Nada contra cenas clichê (acho ótimo), mas cansa pensar em cavalo e ter de pegar ônibus.

Era isso.

domingo, 20 de abril de 2008

Memeando

Cara, sou muito newbie nessa coisas de blógui...

Mas o Athos sabe o que faz e me mandou escrever sobre 5 coisas para se fazer com 50 mil reais.

Só que... eu tenho distúrbios matemáticos e não consigo fazer coisas que somem essa quantia. Então eu vou fazer 5 alternativas pro dinheiro todo. E se não achou bom, vai catar coquinho no escuro. (É que na realidade eu não prestei atenção e fiz errado, mas agora eu tenho uma preguiça do caralho de reescrever :T)

Então, Georgette... Let's go!


1. Momento cinematográfico: trocar tudo em notas relativamente pequenas, passar a noite numa suíte presidencial do melhor hotelzim que eu encontrar no caminho e ficar jogando as notas pra cima, pulando na cama e bebendo o troço mais caro do frigobar (puta, "frigobar" é foda, tem um nomezinho mais bonito pro negócio?). Óbvio que isso acompanhada de quantas pessoas legais eu conseguir socar no quarto.


2. Momento egoísta: arrumar uma mochilinha escondida e sair a viajar atéééééé o dinheiro acabar, torrando tudo com... TUDO.


3. Momento realista: juntar com as economias do papis e comprar um apartamento só pra mim. (Tá, mas aí eu digo pra família que só tenho 45 e os outros 5 eu gasto com festas dentro do MEU apartamento com quem ME interessa, dançando Créu pelada na MINHA cozinha - depois que o pessoal for embora, obviamente)


4. Momento alôca: ir pra Las Vegas e gastar tudo em um mês de gambling, sexo, drogas e... tá, rock n' roll, já que o Pura Cadência ainda não tá fazendo showzinhos por lá haha :D


5. Momento o-que-eu-realmente-faria: compraria a droga do meu notebook que é uma semi-lenda; um som decente porque aquele meu tá pedindo misericórdia e eu não vivo sem meus momentos "dançando-funk-durante-o-banho"; uma TV e uma assinatura de TV a cabo everlasting; separaria um pouquinho pra farrear desordenadamente até o fim desse ano pelo menos e um outro tanto pra bugigangas/roupas e o resto (sim, vai sobrar, tá?) eu acabaria entregando pra papai e mamãe cuidarem já que eu sou mega sem noção :)


Tá, era isso, néam?
Mas eu sou, tipo, um fim da linha, porque eu não tenho sequer "contatos" pra repassar.
E ninguém lê essa porra mesmo haha :P

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Auto-flagrante

Formigona e preguiçosa.

São os hormônios.
Adoooooro pôr a culpa neles.
Quer ver quando eu sei que não é...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Nos olhos de quem vê


Ele estava esticado sobre o colchão, os olhos fixos no ventilador de teto, o suor desenhando o contorno do seu corpo estático. Pelas venezianas o farol dos carros criava desenhos passageiros na parede nua. A freqüência dos desenhos diminuía e denunciava outra madrugada lenta nas ruas. Ele não conseguia dormir. O sangue corria rápido e, realizados todos os rituais, ele ainda era dominado pelo medo sufocante de ter deixado para trás algum vestígio.
O sol já alaranjava o apartamento quando Ramiro trocou finalmente de posição e dirigiu-se ao chuveiro frio e a mais um dia de trabalho. Ele extraía dinheiro de quem já não possuía o suficiente para comprar um carro ao invés de enlatar-se nos ônibus decadentes da cidade.
Sua rotina era a mesma há muito tempo e apenas três vezes fora quebrada.
A primeira havia acontecido há dois anos, mas os detalhes ainda eram vívidos: o mendigo que o atormentava por comida, bêbado, suscitando qualquer sentimento estranho que lentamente o cegava e possuía até que ele decidisse drená-lo de alguma forma. A última gota de suor daquela agonia cruzou-lhe a têmpora em compasso com o último espasmo de horror na cara do mendigo. Ramiro, quando voltou a si, estava jogado no colchão, refazendo mentalmente seus passos e tentando convencer-se de que não havia meios de ser descoberto. A segunda vez havia sido diferente. Os olhos claros da adolescente contaram-lhe sonhos antes de se apagarem. E era a diferença da vida - mesmo com a semelhança da morte - que ele conseguia vislumbrar naqueles segundos derradeiros. Como se de alguma forma ele virasse um vigário no aguardo da confissão final.
A terceira vez fora a noite anterior. Ele tinha visitado seu pai de criação, um marceneiro (aposentado por invalidez) que o criou depois que seus pais faleceram. Embora convivesse com o velho desde os dez anos eles não conversavam nada além do trivial. O tempo mormacento, o movimento nos ônibus que aumentara, a segunda divisão do futebol. Naquele dia, a mesma coisa. O diálogo seguia viscoso, o calor deixava o velho lento e Ramiro de mau humor. A tarde foi ficando para trás, o sol se punha detrás dos prédios e o barracão do marceneiro tornava-se um teatro de sombras. Se alguém se desse o trabalho de acompanhar a peça daquela noite - em apresentação única! - teria visto o fim trágico. Entre um grunhido e outro, um formigamento subia da altura das costelas para os ombros de Ramiro e ele foi perdendo o controle para si mesmo - para a pulsação que o movia de tempos em tempos. Ele juntou as duas mãos, com o pescoço do velho entre elas e foi vendo verter das pupilas a surpresa de quem confia, mas se vê errado.
Na outra manhã, ele recebia o dinheiro e via as pernas passarem pela roleta com os olhos cansados e fundos. Outro dia e a cena era a mesma, mas o cansaço que era da noite inteira em claro tornou-se da vida. E ele acordava, comia, fazia a barba, cobrava, tornava a comer e dormia. O sangue já não corria, era turista sem pressa dentro de Ramiro, que vivia porque assim já estava fazendo há tanto tempo que não lhe parecia sensato sentar e morrer de repente.
O tédio engoliu quatro meses e numa manhã, similar a todas as outras, depois de acordar e comer, Ramiro foi barbear-se diante do espelho. Por um acaso ou não, escorregou-lhe a lâmina entre os dedos e um fio encarnado surgiu em sua face. Com a dor inesperada, seus olhos abriram de chofre e ele se viu no espelho, torso nu, vulnerável. Os momentos seguintes foram rápidos, na tentativa irônica de não parecer previsível. Ele deslizou a navalha de um lado a outro da garganta e fixou no espelho seu próprio olhar: híbrido perfeito de sentimentos que ele nunca tivera o prazer de observar antes. Não teve sequer tempo de lamentar por ser encontrado com parte do rosto barbeada e a outra não.

Copos - fragmentos de uma carta

Em dois tons distintos de verde, o relógio me informa do tempo que passa, insípido e cruel. [...] 
Sabe como vejo nossos atos? Como copos: alguns rasos, outros longos, simples ou de belos adornos. 
Em cada um deles contida está sua própria conseqüência. Então nos deixamos seduzir pela fragilidade de seu cristal ou a beleza de suas gravuras e perdemos o foco. Bebemos tantas vezes o que nos amarga. Mas, cedo ou tarde [lá vem o tempo de novo a condicionar nossas vidas a amarras tão curtas!], passa o gosto de que tivemos aos lábios e predomina talvez - e novamente - a pureza da água. 
Pouso sobre a palma da mão meu rosto. O cansaço me abate, mas não posso parar agora. 
Não lhe parece óbvio que não existe amanhã? Não lhe é claro que o tempo é construído por nós mesmos? 
Não existem... Nem o tempo, nem o amanhã, nem o que me cansa. Vês agora? O plano é pra hoje, pra quando estiveres a ler essa linha, ou pra quando lembrares de que ainda não chegou ao fim. 
O sol surgirá em breve lá fora, e estaremos ambos adormecidos. Já lhe veio à mente o momento em que seu "boa noite" for uma despedida? Perdão, mas infinitamente melhor é poder ainda mudar! Fazer com que este exato momento seja o melhor. E quando dobrares essa folha pense e veja se não tenho razão. Não há tempo: nem para que o que já foi volte, nem para que o que virá venha. Cabe a ti apenas este minuto, nada mais. 

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Desenterrando

Amo fuçar meus cadernos por isso...
Em alguma página aleatória eu encontro um lapso de rebeldia minha:

-
De quem é a culpa?

Tu engorda, é a ansiedade.
Fica brabo, são os hormônios.
Descobre que é louco e, instantaneamente, teve uma infância traumática.
Se torna viciado em algo - carência emocional.
Sem contar que só fica doente porque está estressado.

Quando que a gente vai ser algo simplesmente porque É?
-



E aí, alguém responde?
x)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Produção textual melosa.

- Tem um cílio... - aproximou o polegar do rosto dela, sorrindo para que ela também o fizesse.
De morna, a brisa tornara-se um tanto fresca, conforme o sol caía. Seus pêlos, embora não os visse, se eriçavam e foi mais pra perto, tendo o arrepio como álibi. O último laranja do céu incindia sobre a água, quando ela finalmente deixou que os olhos semi-transparentes pousassem sobre os castanhos. E foi assim por séculos, pensou, até que se fecharam compassadamente. Acabava ali o sol. Começava a vida.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Learn, learn

Hold on to something, cuz - crashing or not - you're gonna need it.
And when you do... Bam!, totally loose, and then you're dead.
Again.

Stupid.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Berê, hold on...

We're soooooo gonna crash :D

Mas era isso, né, Jack...
Mal falo teu nome, o negócio agora é o tal do Jorge hahaha x)

E se me defenestrarem é só concentrar...
e voar, meu bem! 


Simples assim!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Celebration

Celebrate your (s)inner desires, bastard!

Bet you love them.
Cuz I really love them, too. :D

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Bleh

Sabe quando tu tá com uma puta vontade de escrever algo legal, divertido, criativo, interessante - mas, pura e simplesmente, não pode? Pensa em outras coisas? Quer outras coisas? Tá com fome? 

Pois é.

Eu quero uma merda de lâmpada mágica, com um gênio azul, de barbicha e turbante.
Vou chegar nele e pedir:

1. Me vê o reloginho que eu bolei quando estava na sétima série. Ele pára, volta, acelera o tempo - ou faz slowmotion (que seria fantástico em certos momentos). Ah, lembrem-se que embora eu seja nova, na minha sétima série o filme Click ainda não havia sido lançado. E o meu relógio não causa conflitos morais também, oras.

2. Eu quero que meu corpo seja 100% submisso à minha mente. Ou seja, "acorde cedo amanhã"ou "faça mais 250 abdominais" não serão frases de difícil execução.

3. Porra, facilita as coisas pro coraçãozinho! Não quero nada de presente, mas... Mêo, tão de sacanagem comigo no mundo cósmico-sentimental, só pode.


Pronto, em questão de segundos eu teria todo tempo do mundo e muito para fazer com ele :P

Mããããããs, não é assim, então vou ter que shake the preguiça off e fazer por merecer.
Bosta.

terça-feira, 1 de abril de 2008

A ilusão

Eu me escoro na parede oposta e fico a observar.
O nada. Bem que poderia ter algo ali - mas não tem.

Algumas linhas coloridas flutuam sobre a parede branca e eu pisco os olhos por achar serem eles os criadores de tal efeito. Mas elas continuam ali, em leve movimento ondulatório, como as miragens de asfalto.

Agora são várias e já formam uma silhueta humana, levemente familiar.
Elas se afastam gradualmente da parede, ganham mais consistência, dimensão e agora estão a uns 10 cm de mim.

Aproximo minha mão do rosto e a reação é como a de água ao vento: um desvio educado, me impedindo de lhe tocar.



Odeio projeções holográficas!, são tão perfeitas...
Mas invariavelmente recusam o nosso amor.