quarta-feira, 26 de maio de 2010

Do futuro

O The Planet portoalegrense continua a girar e girar e girar, portanto houve a necessidade de uma certa atualização do texto "Ficção.. Juro!".
Depois de aproximadamente 8 horas acordadas, Paquetá#1 e Paquetá#2 resolveram imaginar essa caixa de sapato atual daqui a algum tempo. Scarpins e mules à parte, os coturnos continuam pisando em muita merda e divertindo os fofoqueiros de plantão. Pessoas boas e puras como nós não poderiam perder a oportunidade de desenhar nosso lindo futuro.

Paquetá#1, Paquetá#2, Paquetá#3, Paquetá#4, Paquetá#5 e Paquetá#6 domingo foram ao quadro "Arquivo Confidencial" no Faustão. Obviamente passando pelo Estrelas no sábado (por sinal, peguem a receita de fricassê com provolone que Paquetá#2 ensinou! - pra beber, Paquetá#3 fez o eterno Veneno para acompanhar). Paquetá#7 também estava lá, cortando alguns ingredientes, sorrindo para as câmeras e segurando o microfone de alguém, afinal de contas, sem ela a banda não teria ido tão longe.

Esse domingo fez história no programa do ex-gordo mais famoso da TV. Afinal de contas, foi a primeira vez em que ele não conseguiu falar mais do que as entrevistadas. Logo de cara, Paquetá#4 rachou a cara de Paquetá#1 ao relembrar sua performance MUY sedutora no fatídico aniversário (comecinho de carreira, mas totalmente FIM DE CARREIRA) e todos os outros sórdidos detalhes - COM GESTOS. Mas não faltou pra todo resto. Vingativa, Paquetá#1 comentou sobre as pseudo-jantinhas que entravam madrugada adentro em seu apartamento... e toda a lábia de Paquetá#2 aplicada em Paquetá#8 e sua calça da Tok. Essa revelação também teve troco, e o telão logo exibiu o rostinho feliz de Paquetá#2, com Paquetá#4 ao fundo e a legenda piscante GAME OVER. Paquetá#6 infelizmente não pôde comparecer ao programa, mas estava acompanhando tudo por vídeoconferência (interrompida apenas por uma janelinha inquieta em seu MSN) e relembrou as constantes aparições da polícia em nossos primeiros ensaios. Àquela altura do campeonato, a metade figurante da platéia já estava chocada com tanto bapho em pleno horário nobre. Já a metade MariaGaduística do programa estava em polvorosa e os seguranças não conseguiram conter Paquetá#9 que veio palco adentro abraçar as amigas e dizer "Cara, tô muito emocionada... Sério, meu!". Quando ela foi finalmente retida, um cheiro característico veio dela e de Paquetá#10 e Paquetá#11, que a acompanhavam MUITO CALMAMENTE e elas foram retiradas do PROJAC a passo de tartaruga, cantando "Deixa choveeeeeeeer, deixaaaaaa!". No fuzuê que se instaurou, Paquetá#5 argumentava com Paquetá#7 a respeito do comprimento da saia que a mesma usava e tentando a afastar do fã-clube que jogava calcinhas no palco. Numa tentativa de acalmar os ânimos, Paquetá#2 anunciou que a banda agora apadrinhava a mais nova dupla sertaneja do Brasil. Paquetá#12 e Paquetá#13 entraram de meião e tudo e fizeram sua versão de Meteoro da Paixão em apenas 2 minutos porque o treino da Seleção começava em instantes e titulares não tem muito arrego. A banda encerrou sua participação no programa com "Toda Linda" que há 7 semanas está no topo das 12+ da Rádio Eldorado e no Sucesso da Cidade. Mas nem elas esperavam que o álbum "Bebe, balança, beija e dança" seria agraciado com Platina Dupla. 98% da banda ficou levemente distraída pela morena escultural que veio trazendo o prêmio, mas o importante é que ele foi pra casa das meninas. Por sinal, uma mansão na Zona Sul de Porto Alegre, onde elas ensaiam e lagarteiam na piscina, vivendo a vida que Ana Carolina pediu a Deus - mas melhor.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dos cuidados necessários

Eu só gostaria de acrescentar que, se a gente excede a quantidade de "um gole de vodka" o suficiente, as borboletas se desenrolam, tua língua sai voando, dá um nó nas pernas...
Eu sei do que estou falando.

sábado, 22 de maio de 2010

Do uso de entorpecentes

Não querendo glamourizar o uso de álcool, mas...
Um gole de vodka: mata borboletas no estômago, desata nós na garganta, junta um par de bocas perdidas, desenrola a língua (embora enrole vez ou outra também), espanta o frio e vai me divertir pra porra essa noite.

Desejem-me sorte, vamos fazer um aniversário acontecer.
Beijos.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Da inércia

Tá amanhecendo de novo. Virou rotina assistir a cidade acordar enquanto eu ainda não preguei o olho. O foda é que quando eu vejo todo aquele movimento, ouço o burburinho do povo pegando ônibus, o comércio esboçando uma reação... ZzZ.
Mas hoje não, camarão!
Ou eu temo nunca mais acertar os ponteiros com a vida.
Fingers crossed. Preciso encarar o lixo que o apartamento está, o snowball financeiro, a caixa de correio abandonada, essa minha rotina de quem pretende se matar cigarro a cigarro. Queria ser um pingo menos inercial. Só um pingo.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Madrugada

Maratona Amy Winehouse, ainda to de pé.
Um viva!

terça-feira, 4 de maio de 2010

A loucura bate à porta

I'm confused. I don't feel quite right. But this sound relaxes me. The one coming from my fingers while they strike random keys and make me write about writing itself - the only comfort I have always/ever had. Sorry, I'm a terrible liar: I have found other ways to comfort myself. The only thing is: I eventually manage a way of losing them, or they suddenly abandon me. It's a ticking clock, a matter of time. They will leave. I will remain. In deep silence, staring at the ceiling, trying to search my mind for some good explanation. Was it my absense? Was it my presence? Was it the fact that interest expires? And I mean for both of us, beholder and object. Isn't the Sistine Chappel fading its colors after so many years of dazzled and sparkling eyes sucking its soul out? Or do our eyes just settle down after a while of the same beauty over and over again? Is there such a thing as this everlasting fresh beauty? The one you can wake up every morning, drink til you get drunk of it, rape and abuse it in order to feel alive.. Then do the exact same thing the next day without feeling an inch of difference?
I count seven question marks so far. I guess that's more than enough for a paragraph.
And what makes me want to go to bed and have my mindblowing creepy dreams is the fact that I know I won't answer these interrogations soon enough.
Good night.