segunda-feira, 28 de maio de 2012

não tem abstinência pior que a de esperança.
não tem liberdade maior que a de ser um desesperançado.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

parto normal

é como se um feto estivesse se espreguiçando dentro da minha cabeça. 
dói. mas nasce uma ideia.


talvez amanhã eu nasça junto com ela.

terça-feira, 22 de maio de 2012

quem não sou eu?

segunda-feira, 21 de maio de 2012

cada cigarro que eu não fumo é alguma merda que eu escrevo. e seria bom eu ficar quietinha um pouco. não aguento mais me ouvir.

domingo, 20 de maio de 2012

essa vontade de explodir. sempre pensei que fosse menos produtiva.
a única coisa que a gente possue de verdade é o nosso próprio corpo. e sem nem piscar, a gente vende ele o tempo inteiro.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

minhas mãos estavam fracas e, pela primeira vez em muito tempo, não senti nada dentro do peito.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

essa é sempre a parte mais difícil

quinta-feira, 10 de maio de 2012

do que realmente importa

"The most beautiful experience we can have is the mysterious. It is the fundamental emotion that stands at the cradle of true art and true science. Whoever does not know it and can no longer wonder, no longer marvel, is as good as dead, and his eyes are dimmed. It was the experience of mystery -- even if mixed with fear -- that engendered religion. A knowledge of the existence of something we cannot penetrate, our perceptions of the profoundest reason and the most radiant beauty, which only in their most primitive forms are accessible to our minds: it is this knowledge and this emotion that constitute true religiosity. In this sense, and only this sense, I am a deeply religious man... I am satisfied with the mystery of life's eternity and with a knowledge, a sense, of the marvelous structure of existence -- as well as the humble attempt to understand even a tiny portion of the Reason that manifests itself in nature." Einstein

quinta-feira, 3 de maio de 2012

aprendemos a questionar e a conhecer com a mente. e conforme passamos a entender melhor o corpo em que ela reside, decidimos que esse era prioritário, senão o único que precisa de cuidado. e agora estamos reféns dele. 

me encontro na intrincada negociação desse resgate.