quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

#70 e último

...desse ano! Hehehe ;)
Jura que eu vou parar de xaropear leitores imaginários com meus problemas fictícios, né!

Enfim..
Aí se foi outro ano.
O meu décimo oitavo de vida.
Meu segundo de Porto Alegre.
Meu primeiro pra muitas coisas.
Meu último pra várias outras.

Pra calcular a idade de um árvore, basta contar os anéis do seu "miolo".
Cada dupla de anéis (um escuro e um claro) contabiliza um ano.
Analisando mais a fundo o anel em questão, pode-se, inclusive, tirar conclusões sobre como foi o clima e outras coisas durante aquele período.

Consideremos que nós também formemos marcas desse tipo a cada ano.
Como ficariam as de 2008?

Eu posso falar de um ano bom ou de um ano ruim. Foi os dois, em diversos momentos.
Mas mais do que bom, ruim, satisfatório ou não, foi um ano cheio e especial.
Vivi trilhões de coisas. Senti trilhões de coisas. Chorei e ri trilhões. Amei e odiei trilhões. Quis e fiz trilhões. Sou trilhões a mais do que eu era. Pra melhor? Sei lá. Pra diferente. Pra mim.
Muitas pessoas cruzaram o meu caminho, muitas das quais daqui a 2 anos eu não vou lembrar o nome. Mas algumas que talvez jamais saiam da minha vida.
Tomei muitas decisões, posterguei outras, me arrependo de algumas, mas não temo mais nada.
Sofri. Valeu a pena? Não pelos motivos, mas pelo amadurecimento.
Errei e vou continuar errando. Acertei e pretendo acertar mais.
Mas não deixei de fazer o que eu queria, não deixei de ser quem eu era e não preciso de documento autenticado em cartório pra provar isso pra ninguém. Nem quero. Não julgo pra que não me apontem. Mas se apontarem também, que mal vai me fazer? Deixo que façam como queiram. Também tô vivendo da minha maneira.

Mas ó... O mais importante: fui e sou muito feliz.
E pra todos que fizeram parte disso: muito obrigada... E espero retribuir!

Outro ano vem aí, e nem preciso dizer nada...
Respirem fundo! ;)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Ficção... Juro!

Em algum híbrido de The L Word e Gossip Girl, aí vai um texto divertido (saiba rir da própria desgraça, caso o chapéu sirva!). A idéia surgiu numa conversa de MSN, entre Paquetá#1 e Paquetá#2. Ambas em um momento emo comentaram o quão legal seria entrar em coma durante vários meses. Depois disso imaginaram o que seria do mundo que conheciam dali a algum tempo...

Paquetá#3 já teve sua filha (cuja gestação ligeiramente longa nós já acompanhávamos curiosas). Patrícia, a criança, está sendo criada por Paquetá#4 como filha. No entanto, há um clamor geral para que seja feito um teste de "paternidade". Isso porquê a criança dorme o tempo todo, tem cabelo bom e a única coisa que balbuciou até o momento foi algo parecido com "Kelly Slater". Paquetá#5 ainda nem se deu conta da situação. Falando em Paquetá#5, os relacionamentos-bomba continuam e suspeita-se que a estreita amizade com Paquetá#3 também.

Paquetá#6, #7 e #8 alugaram uma casa de dois quartos (pra quê mais, né?) na Zona Sul, onde vivem harmoniosamente com os diversos animais de estimação, cujas crias são bastante estranhas, seguindo o dito popular de "tal mãe, tal bicho" ou coisa do tipo.

Paquetá#9 foi banida de todos points glitterizados de Porto Alegre e região metropolitana, jurada de morte por Deus, o mundo e mais uma porção de gente. Até as duas primeiras citadas dessa história acordarem do coma, ela já tinha traçado aproximadamente 24.027 pessoas (sendo 24.023 bêbadas e/ou vulneráveis). Caso alguém tenha alguma atualização até o fechamento desse post, por favor se manifeste.

Paquetá#10 e #11, por mais incrível que pareça, ainda estão juntas. Uma com a outra e cada uma com várias outras. Alguns rumores surgiram e chegaram a abalar um pouco o relacionamento, mas logo pararam, assim que Paquetá#12 e #13 apareceram boiando no Dilúvio.

Antes de morrerem dessa forma trágica e misteriosa, ambas estavam felizes (à sua maneira, obviamente). Paquetá#12 surpreendentemente ainda casada, embora já definhando na monogamia. Paquetá#13 amando loucamente, só não lembro quem.

Paquetá#14 e #15 não deram certo, eram tantas oportunidades à volta, e nenhuma das duas parecia lá muito afim de agüentar. Nesse meio tempo já se envolveram com mais umas 7, 8 outras Paquetás, em relacionamentos de média duração que acabam de forma dramática, mas que na outra semana já não se ouve mais falar.

Paquetá#16 foi jogar bola em campinhos mais verdes. Paquetá#2, ao acordar, sofreu profundamente por 3hs e meia, depois foi tomar banho porque era sábado e a R******'* ia bombar.

O resto do estoque viveu sem grandes mudanças, ainda se socando em lugares pequenos, esperando o último lançamento da Elis Regina. Já não podem beber no Passesejamalatendida porque, no melhor estilo Torre de Babel, ele explodiu com um par de sapatos dentro. Já o novo point que havia surgido antes do coma aparecer (Gloss, Lost? Algo do tipo) continua bombando... Com um largarto, uma loira e Paquetá#17, que resolveu se render a tentação da webcam e acabou virando a terceira "sócia" do bar.

Com o coma que veio a calhar, Paquetá#1 se safou de outras 4 paixonites implacáveis, não correspondidas, 3 relacionamentos sem futuro e mais 7 chantagens emocionais por parte da família.

Mas não tem tempo perdido... Agora é só chamar o Rafa pra organizar as caixas, e tocar a vida!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Vida Enlatada

Sometimes I feel like Carrie...
I wanna ask one entire city: - Is there a happy ending?
Sometimes I'm more like Grey,
Why won't you "pick me, choose me, love me"?
Sometimes it's not about one character, but a whole scene!
Like an episode of Friends, when you laugh your heart out.

Minha única preocupação constante é:
As câmeras estão pegando um bom ângulo?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Dia nublado, pancadas de chuva ocasionais e eu deixei o guarda-chuva em casa.
Beeeem, Júlia! (Y)

Mas bom mesmo foi caminhar do Menino Deus até a Goethe, absolutamente sem vontade de chegar em lugar algum.

Djízãs, eu tô dando um dedo pra ter um pouco mais de ânimo :/

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Life Lessons

People lose their hair to make money... 
Eventually they'll spend it all on a wig. 
Don't worry that much... 
Spend the money, let your hair grow and, specially... live.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

E agora

Era apenas uma questão de perspectiva.
Ou melhor, da falta dela.

:D

terça-feira, 4 de novembro de 2008

;~

Some feelings can't be spoiled, even when everything comes against them.
I know you're not here, but I'm standing still and eventually we'll meet again.
In what conditions?
Don't know, doesn't matter.
Love will always be love as long as we're us.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

#63

És uma sombra a cada linha rabiscada
És toda na que se encontra vazia
Pois assim está não por desamparada
Mas esperando mais adequada poesia
A fim de encontrar-te sem os embaraços
Que essas, infelizmente, oferecem
Para achar somente os abraços
Para dar-te apenas as preces
Sem rancor, nem passado citado
Sem pudor, sem azedume rimado
Só amor que tenho
E que tens direito de ouvir
Mas por ora te retenho
Nas linhas ainda por vir.

Do ano

Em janeiro nasço,
Fevereiro me acabo,
Em março me refaço,
Abri já é passado.

As moças casam-se em maio
(Então pulo direto pra junho)
Mas de nada vale tanto punho...
Se no mês seguinte já caio!

Agosto, de tão pouco sono,
Passa rápido demais.
Setembro traz o abandono
De ser deixado para trás.

Outubro ainda arde,
Mas novembro já vem vindo...
Dezembro promete - aguarde!
E que me encontre sorrindo.


x)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O tempo incerto

De tudo, foi o olhar que mais causou espanto. Sempre mantinha os olhos baixos, movimentando as pálpebras com tamanha lentidão que não estranharia se pegasse no sono em algum momento. No entanto, agora tinha a pupila dilatada, o cenho semi-franzido, encontrando o foco que a raiva teimava em afastar.
Era outra pessoa.

A sala estava azul. Caía o céu lá fora e, embora soubessem que era dia, ficava impossível precisar as horas. A chuva açoitava os vidros com força suficiente pra abafar qualquer outro som que porventura tentasse se sobressair. Fora isso era só o azul da sala, numa tarde incerta, quase noite, talvez.
A luz enganava.

Desviava os olhos dela para o chão, e dali para a árvore que se curvava ao vento. E era alterando o rumo da visão que sobrava algum tempo pra pensar. A mão suava o suficiente para que começasse a pingar no carpete a qualquer instante. Pra evitar, ele esfregava as palmas no interior das calças, enquanto tentava compassar a respiração novamente. Haveria algo que ele pudesse dizer?
Nada diria.

Era estranho vê-lo acuado, o olhar sem destino. Vulnerável. Quase surgia alguma compaixão. Mas quando a imagem desfocava, ela poderia permanecer com os olhos abertos e mesmo assim nada enxergaria. Eram só as lembranças. Queimando. Ela balançava a cabeça, na tentativa de afastar o passado e voltar ao presente. A sala azul. Ele sentado, perdido, patético. A chuva forte. E a raiva racional. Como pôde acontecer?
Mas aconteceu.

A sala ficou toda branca, num mínimo de tempo. Foi possível ver o transbordar de ódio no semblante usualmente calmo. A cadeira foi ao chão com um estampido alto - abafado pelo trovão que veio em seguida. Ele fez questão de evitar seus olhos até o último momento. Mas ela não o pouparia. Virou-lhe o rosto com força, cravando as unhas para segurá-lo assim.
E ele olhou.



quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Feche a sua janela

Quando abriu a porta de casa, levou logo a mão aos olhos, tamanha a luminosidade que o sol, mesmo poente, atirava através de cada janela da sala. Jogou a mochila e a chave no sofá, acompanhando os pertences logo depois. Dentro de alguns minutos, o sol se esconderia e a noite traria o frio que os jornais comentavam escandalosamente. Não custava aproveitar a réstia de calor e abrigo. Afinal, o dia havia começado mal. Transcorrera com semelhante má sorte e, embora muitas tarefas o aguardassem, ele era mais do que merecedor da meia hora de luz, esparramado entre as almofadas. Mesmo acordando cedo todo santo dia e dia santo, as sestas da tarde nunca lhe foram muito atraentes. Perdia o humor, ganhava uma eventual dor na lombar. Não valia a pena. Por não ter esse costume, ele não se preocupou ao fechar os olhos. Não dormiria. Nunca dormia fora de hora.

Era pequeno. No máximo cinco ou seis anos. Os primos mais velhos corriam no gramado do clube, pulando o pequeno muro que circundava a área das piscinas. Em pouco tempo estavam todos dentro d'água, atormentando uns aos outros com esguichos na cara e tentativas frustradas de afogamento. Ele assistia a tudo com bastante atenção. Era demasiado atraente para que uma criança apenas assistisse. A diversão era transbordante, uma alegria sem grande fundamento, mas verdadeira em sua essência. Atirou-se junto aos primos, de camiseta e tudo. O mais velho deles conseguiu retirá-lo d'água minutos depois, num turbilhão de mãos infantis que na ânsia de ajudar, acabavam por empurrá-lo mais para o fundo. Com a boca roxa, ele tossia e tremia de frio, a roupa toda encharcada, esperando que alguém voltasse com uma toalha e uma mãe.

Acordou de supetão, encharcado pela chuva que já molhava boa parte da sala. Tremia de frio e não tinha a menor noção de quanto tempo havia se passado. Já não circulavam carros nas ruas, muito menos avistou qualquer transeunte apressado pela tormenta. Fechou a janela com força, tanto pelo vento quanto pela raiva. Como isso teria acontecido? Quantas horas teria perdido? Não tinha jantado ou sequer começado quaisquer dos trabalhos que precisaria entregar no fim da semana.

Daquele dia em diante, ele nutriu profundo ódio por chuvas de verão, janelas abertas, sonhos flashback de infância e, especialmente, cochilos fora de hora.

Fim.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Do doce

-


Se dos teus olhos vertesse mel,
Quão doce já não estariam os meus?
E se tua boca fosse salgada, d'água marinha
Seria feita a boca minha.
Há estrelas iluminando teus braços
E já anoitece dentro de mim.
Sufoca-me então em abraços...
Passemos a noite assim.


-

Meu eu lírico absurdamente fora de controle.
Aff.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Por Enquanto

Estamos indo de volta pra casa ;)

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Red Sky

The sky was red and unusual
With one single star shining
Too bright to buy it

Suddenly it went back to black
Usual black of every night sky
But where had the star gone?

So sad I got I couldn't see
There she was again...
(Not as bright against my every night sky)
But there again.

-

Definitivamente não posso ficar olhando pro céu que eu acabo escrevendo alguma coisa piegas.
Acontece.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Vida Louca

Das loucuras da vida, a mais louca é ela própria.
Pensa bem..
Tu passa mais da metade do tempo planejando as coisas.
Mesmo sabendo que os planos provavelmente não vão funcionar, ou mesmo que influenciem, serão mero rascunho do que há por vir.
Tu pena pra aguentar segundos de uma ponte lateral, e quando vê uns 3 anos passaram bem na frente do teu nariz e tu nem viu.
Os dias ruins ficam compridos e tu pode regurgitar cada suspiro que deu.
Mas aquele semestre afudê já se foi e parece que nem deu pra aproveitar.
E, de repente, tu nem sabe, mas a vida acaba ali ó, dois metros na frente.
Parece tão injusto.
É injusto.
Mas é assim pra todo mundo.
Então é justo.

Better say: fair... enough!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

I wish

I wish I could live in a world made of chocolate.. But there's a lot of not-so-sweet things around.
I wish people could tell the truth the whole time - including me. But that's way beyond possible.
I wish me and my friends could party 24/7, restless and happy. But we ain't got the money, the time or the spirit to do so.
I wish pain was just a word.. But it's not.
I wish I could make money just by sleeping, playing soccer and writing.. But we all know things work out differently.
I wish my mind could control my body ALL the time. But I'm freaking hungry and I won't sleep like this.
I wish my family could love and support me through anything. But some walls are bigger than this simple wish.
I wish I could have someone to call "mine". But people are not properties.
I wish looks weren't that important. But.. Just wish.
I wish a lotta things.. But maybe none of them will ever be reality material.

I wish I could be happy all the time.. But that's not up to me.

At least not all the time.
Let's do the possible for now.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Nhunhu

Como eu minto hehehe :)

Anyway, diz o Oscar Wilde que nossas paixões serem citações é superficialidade.
Mas, né.. Será que ele considerava as dele mesmo com a mesma acidez?

Parafraseando algum anônimo de bobs do meu MSN nesse momento:
"Tô pela farraaa".

Adoooro, a semana promete ser mais divertido do que o usual.
E dá-lhe Ivétchi neles! ;P

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Blank

O post tá em branco há uns 15 minutos.
E eu com cara de idiota, olhando da tela pro teclado.
Do teclado pra tela.

Abre o Orkut, fecha o Orkut.
Gmail? Hm.
Minha mãe desesperada atrás de mim no MSN.
Blablablá.

Noite mal-dormida mas não troco por naaaaaaada.
Rafael simplesmente NON ECZISTE!

Morreeeeeeeeeeendo de vontade de escrever alguma coisa.
Qualquer coisa. ";~" já seria o bastante.
Mas, né?

Deixa pra lá.

Em alguns minutos posto algo "de verdade".

JURO!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Das citações

O fato é que não há o que se faça.

De escrever a dormir, quando se está preso a algo, as amarras te alcançam tão longe que a pestana da tarde traz um sonho, que a leitura nega conforto, que o assunto te martela sabe-se Deus em que canto escuro da mente, sem que haja forma de não ouvir o eco.
Tenho uma paixão particular por citações, o conceito de alguém que voltaemeia parece te arrancar da boca coisas que tu mesmo já considerara dizer.
Olha o que me fala o Gabriel García Marquez:

"Solo porque alguien no te ame como tú quieras, no significa que no te ame con todo su ser."

É fato.
E também é fato que não há o que se faça.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

#50

Da Surpresa


Se assim pudesse,
Te sentava na minha frente,
Te olhando calmamente,
Aproveitando cada instante.

Criaria rotina incessante...
Pousando minha mão sobre a tua -
mesmo no meio da rua!
Causando espanto gritante.

Seguiria fitando teus olhos,
Ignorando o olhar terceiro.
Porque não te quero um pedaço,
Te quero inédito inteiro.

E quando todo o alarde for feito,
Te darei as costas, contente.
Esperando que a surpresa da dor,
Te faça entender - finalmente.

Pois foi assim que eu vi,
em furor semelhante:
Possuir-te em metade ausente
Nunca seria o bastante.


-
post comemorativo, 50 abobrinhas escritas so far =)

Das habilidades

Tenho algumas ímpares:

Comer pedaços dos dedos, encostar o mindinho nas costas da mãos, fazer meu dedão ficar num ângulo de 90°, estralar partes do corpo como ninguém, me envolver sentimentalmente de forma a terminar mal em todas as situações, esguichar saliva de debaixo da língua, deixa eu ver o que mais...


;~~

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Quarenta e sete posts depois

Tu não tem mais o que dizer.



:/

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Vai pro ônibus, hein

Hahahe xP
Ai... Lua bonita dá nisso o.O


"Olha pela janela"

Já viu a lua lá fora?
Tão bonita...
Podendo, eu arrancava ela lá de cima e te dava!
Só pra ver tua cara.

De espanto, de surpresa?
Queria eu que fosse de rotina.
Pois eu me disponho – basta que peças, amor -
A buscá-la toda noite e pô-la em tua mão.

A lua
E (junto com ela)
Meu coração.



terça-feira, 1 de julho de 2008

Post infame pra car****!

não faço a menor idéia do que escrever, mas quero MUITO.
já que ninguém (leia-se apenas o athos) lê isso, então..
só lamento, queridjinho! vai ler qualquémerda mesmo.

tô me despedindo hoje.
da calça e do espelho xarope.
e acenando pras expressões yet to come.

"hi! (...)
yep, that has always been me, sweetheart.
(underneath it all)"

eu só falo o "hi!", na real.
o resto é baseado na imaginação Fértil.
sim, ela não é apenas fértil, como se chama Fértil.

um alô pras couves... comerei vocês em breve, minhas queridas!
(as couves)
(piada infame vindo na cabeça no momento!)

e agora,
vou completar toda a merda com mais um linha.
porque acabo de notar que fiz parágros com três :P

THE
END
;*

sábado, 28 de junho de 2008

You know NOTHING

"You know NOTHING".

Alright then.
So I'm trying to figure things out yet, what's the matter?
But I don't think I know nothing. 
I think there are a few things that I DO know:

1. You know NO ONE. That's a sad reality.

2. It is, indeed, a choice: being (or not) happy.

3. Do I owe you something? No. So don't come asking me for things.

4. "Deception" is a word that comes only when you expect something. I'm not guilty you expected things that I never promised.

5. Think twenty-seven times before you do something. But don't blame yourself if life isn't the way you thought it should be.

6. Life is NOT the way you think it should be.


(Unfortunately, 'cause I can picture this imaginary world where people understand your points and your feelings are never ignored)



.i.said.it.


segunda-feira, 23 de junho de 2008

Paralelamente

You just see what really matters when you got nothing left to lose.

Sooooooo Fight Club kinda thoughts :)

sábado, 21 de junho de 2008

#43

I'm the air you ignore the existence,
even though you have to breathe it so you can stay alive.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Back

Back to diaries, to excessive abuse of alcohol, to the craziness inside us all.
I'm back, motherfucka.
Better keep up with me ;P

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Post #41

**
Ordering



- And for you, lady?

- I'll have the.. "Punch in the face".

- Is that all?

- Oh.. And the "Kill me slowly" for dessert.

- Sorry, we're out of this one.. They should have taken it out of the menu.
But I would recommend you the "Move on with your freakin life". It comes with strawberries, it's lovely.

- Alright, one of those, then. Thank you.

**

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Metáfora

"- Tipo ácido - ela disse enquanto pegava o copo da mesa.

- Como assim? - indaguei, limpando o círculo de água que eventualmente mancharia a madeira.

- Que nem o cara que mergulhava o corpo das vítimas numa banheira de ácido, coisa e tal. Deve ser a pior dor... Mas depois não sobra nada, entende?

Ela me olhava como se fosse clara e pululante a ligação entre o Vampiro de Londres e o meu recente desamor.

- Mas sempre ficam as lembranças. - retruquei.

- Num dado momento elas cessam de pertubar o sono. Aí tu vai ver de perto... - ela suspirou e deu um passo à frente - e não tem mais nada ali... Só o ácido.

Ela deu um último gole, largou o copo na pia e me abraçou.

- Tá, esquece a droga do ácido... O que eu sei é que passa. E quando tu quiser alguém pra manchar essa tua mesinha de canto, me liga.

Sempre tive bons amigos."


terça-feira, 10 de junho de 2008

Alive

Praticamente a Mariah fazendo biquinho,
a diferença é que funciona ;)

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Das partidas

Eu escrevi rimas A-B-B-A, morri aos poucos, ressuscitei de súbito.
Mas não me engano, "morrerás em breve" comentam os astros.

Enjoying life as life allows me to.

look - but don't touch!
hug - but not much!
be with - as long as you can take...
smile - even knowing it's fake.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Ei, Aquário - vai tomar no cu (filha da puta).. ole, leô, ole, leô

Hoje toda sensibilidade que você já vem sentindo nos últimos tempos será intensificada. Tome cuidado apenas para não achar que o mundo está contra você, pois as energias estarão um pouco confusas. Cuidado com ambientes ou pessoas muito negativas, pois você estará durante todo dia aberto a qualquer tipo de energias.


Ai que ÓÓÓÓÓÓTEMO! VIVA OS ASTROOOOOS xDDDD


¬¬

sábado, 31 de maio de 2008

Abstrai

O nome do jogo é: abstrai.

Caiu o mundo na tua cabeça?
Pegou fogo no teu quarto, morreu teu bicho de estimação, a conta tá no negativo e não há como explicar teu desempenho escolar?
Abstrai.

Amanhã ou depois tu não vai sequer lembrar desses problemas ou ainda rir do desespero que te causavam.

Tá com frio, teu apartamento virou set de filmagem, a festa não promete, tu daria tudo pra ser outro alguém?
Abstrai.

Daqui a pouco é verão/tu toma um porre na festa chata/tua vida não é esse inferno todo.

A panturrilha dói, tu engordou, não joga sinuca há séculos, quer rever amigos, quer voltar no tempo, quer saber esquecer alguém?
ABSTRAI!

Remédio/descola um intervalo na faculdade sem ir pro Lico/faz um 21/chora e escreve cartas pra não mandar/lê Vinicius de Moraes.


Sem esquecer do: abstrai!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Da carta

O que é estranho é saber tanto de ti quanto sei de mim: pouco.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Nã, nã

Rip it out, step on it, do whatever you want to.
It's yours anyway.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

1, 2, 3 e... deixa pra depois.

Eu sou uma pessoa de fases.
(Infelizmente, já posso acrescentar.)

Mas quase todas as mudanças são interessantes.
Musicalmente, por exemplo, eu tenho sido camaleônica durante minha vida... Mas o que realmente importa - se divertir - não se perde. E assim com quase tudo. Eu vou trocando de gosto, de vontade, de preferência...

No entanto, há algo que eu perco e ganho durante minhas transformações e que eu realmente sinto falta: motivação.

Tem vezes que é pá, pum:

Quis? Tá na mão.
Vamos? Certo.
Tá bem? Super.

Em compensação... Marcha lenta total ultimamente :x

Depois de um sonho bizarro, no entanto, eu vou remar CONTRA.
Respira, junta toda a força de vontade possível que se guarda nessa mente:

1, 2, 3 e... (to be continued)

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Pode deixar em branco essa parte?

Não que esse já não tenha sido o objetivo inicial dessa porra, mas deixa eu viajar aleatoriamente aqui...

1. Não, eu nunca estou segura das coisas que eu faço.
2. Quero que se exploda se não aprovou, se vai fazer bico, se acha ruim.
3. Eu queria um livro daqueles que me sugam pra dentro.
4. Só se chora quando não se quer.
5. Não devo nada pra ninguém.


My shallow heart is the only thing that's beating.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Pega fogo e morre, fedaputa!

Bom... Basicamente isso.
Mas com alguns direcionamentos bizarros.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Memeando - O Retorno

O Athos, aquele amor de menino, não me pára de mandar motivos pra escrever nessa coisa - que só ele lê o.O
hauahuahuaha :D

Anyway... "O que vier na cabeça" é o tema do troço...
Here we go!


Uma hora: 12h
Um móvel: sofá
Um líquido: leite
Uma pedra preciosa: safira
Um site: Orkut (úúúú, vício desgraçado!)
Uma flor: copo-de-leite (por essa nem eu esperava o.O)
Um animal: leão
Uma cor: vermelho (e eu sou gremista, veja bem - bizarro, parte II)
Um livro: Harry Potter (nerdz)
Comida: massa com atum (reza a lenda que cura qualquer ressaca haieuhaiuehaiueha xP)
Um lugar: casa - ou onde eu me sinta em casa
Um verbo: dizer (!?)
Um mês: julho
Um número: 10
Um instrumento musical: violão
Uma estação do ano: inverno
Um filme: Clube da Luta



Pode ficar auto-comentando as próprias respostas?
xD

domingo, 27 de abril de 2008

Entre

Ken lee
Tuliboo diboo daucthiu!

Ken lee
Ken lee meju moh!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

O sol poente

"Todo dia o mesmo caminho. A mesma rotina. Rostos já vistos antes, as mesmas ruas, o mesmo cheiro - as mesmas cores borradas pela falta de atenção. Enquanto os pés fazem o caminho habitual, a mente vai longe nos planos: verão, viagem, faculdade. De vez em quando o discurso de formatura vira agradecimento de Oscar, só depende do dia. Só depende. Fixo os olhos no pé direito e o mundo gira. Eu acompanho... no compasso pra não cair."

Na época em que a faculdade ainda trazia sonhos... Faz tempo.

Mas de certa forma tudo segue o mesmo padrão.
Mesmo mudando as personagens, as histórias terminam sempre com uma cavalgada em direção ao sol poente. Nada contra cenas clichê (acho ótimo), mas cansa pensar em cavalo e ter de pegar ônibus.

Era isso.

domingo, 20 de abril de 2008

Memeando

Cara, sou muito newbie nessa coisas de blógui...

Mas o Athos sabe o que faz e me mandou escrever sobre 5 coisas para se fazer com 50 mil reais.

Só que... eu tenho distúrbios matemáticos e não consigo fazer coisas que somem essa quantia. Então eu vou fazer 5 alternativas pro dinheiro todo. E se não achou bom, vai catar coquinho no escuro. (É que na realidade eu não prestei atenção e fiz errado, mas agora eu tenho uma preguiça do caralho de reescrever :T)

Então, Georgette... Let's go!


1. Momento cinematográfico: trocar tudo em notas relativamente pequenas, passar a noite numa suíte presidencial do melhor hotelzim que eu encontrar no caminho e ficar jogando as notas pra cima, pulando na cama e bebendo o troço mais caro do frigobar (puta, "frigobar" é foda, tem um nomezinho mais bonito pro negócio?). Óbvio que isso acompanhada de quantas pessoas legais eu conseguir socar no quarto.


2. Momento egoísta: arrumar uma mochilinha escondida e sair a viajar atéééééé o dinheiro acabar, torrando tudo com... TUDO.


3. Momento realista: juntar com as economias do papis e comprar um apartamento só pra mim. (Tá, mas aí eu digo pra família que só tenho 45 e os outros 5 eu gasto com festas dentro do MEU apartamento com quem ME interessa, dançando Créu pelada na MINHA cozinha - depois que o pessoal for embora, obviamente)


4. Momento alôca: ir pra Las Vegas e gastar tudo em um mês de gambling, sexo, drogas e... tá, rock n' roll, já que o Pura Cadência ainda não tá fazendo showzinhos por lá haha :D


5. Momento o-que-eu-realmente-faria: compraria a droga do meu notebook que é uma semi-lenda; um som decente porque aquele meu tá pedindo misericórdia e eu não vivo sem meus momentos "dançando-funk-durante-o-banho"; uma TV e uma assinatura de TV a cabo everlasting; separaria um pouquinho pra farrear desordenadamente até o fim desse ano pelo menos e um outro tanto pra bugigangas/roupas e o resto (sim, vai sobrar, tá?) eu acabaria entregando pra papai e mamãe cuidarem já que eu sou mega sem noção :)


Tá, era isso, néam?
Mas eu sou, tipo, um fim da linha, porque eu não tenho sequer "contatos" pra repassar.
E ninguém lê essa porra mesmo haha :P

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Auto-flagrante

Formigona e preguiçosa.

São os hormônios.
Adoooooro pôr a culpa neles.
Quer ver quando eu sei que não é...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Nos olhos de quem vê


Ele estava esticado sobre o colchão, os olhos fixos no ventilador de teto, o suor desenhando o contorno do seu corpo estático. Pelas venezianas o farol dos carros criava desenhos passageiros na parede nua. A freqüência dos desenhos diminuía e denunciava outra madrugada lenta nas ruas. Ele não conseguia dormir. O sangue corria rápido e, realizados todos os rituais, ele ainda era dominado pelo medo sufocante de ter deixado para trás algum vestígio.
O sol já alaranjava o apartamento quando Ramiro trocou finalmente de posição e dirigiu-se ao chuveiro frio e a mais um dia de trabalho. Ele extraía dinheiro de quem já não possuía o suficiente para comprar um carro ao invés de enlatar-se nos ônibus decadentes da cidade.
Sua rotina era a mesma há muito tempo e apenas três vezes fora quebrada.
A primeira havia acontecido há dois anos, mas os detalhes ainda eram vívidos: o mendigo que o atormentava por comida, bêbado, suscitando qualquer sentimento estranho que lentamente o cegava e possuía até que ele decidisse drená-lo de alguma forma. A última gota de suor daquela agonia cruzou-lhe a têmpora em compasso com o último espasmo de horror na cara do mendigo. Ramiro, quando voltou a si, estava jogado no colchão, refazendo mentalmente seus passos e tentando convencer-se de que não havia meios de ser descoberto. A segunda vez havia sido diferente. Os olhos claros da adolescente contaram-lhe sonhos antes de se apagarem. E era a diferença da vida - mesmo com a semelhança da morte - que ele conseguia vislumbrar naqueles segundos derradeiros. Como se de alguma forma ele virasse um vigário no aguardo da confissão final.
A terceira vez fora a noite anterior. Ele tinha visitado seu pai de criação, um marceneiro (aposentado por invalidez) que o criou depois que seus pais faleceram. Embora convivesse com o velho desde os dez anos eles não conversavam nada além do trivial. O tempo mormacento, o movimento nos ônibus que aumentara, a segunda divisão do futebol. Naquele dia, a mesma coisa. O diálogo seguia viscoso, o calor deixava o velho lento e Ramiro de mau humor. A tarde foi ficando para trás, o sol se punha detrás dos prédios e o barracão do marceneiro tornava-se um teatro de sombras. Se alguém se desse o trabalho de acompanhar a peça daquela noite - em apresentação única! - teria visto o fim trágico. Entre um grunhido e outro, um formigamento subia da altura das costelas para os ombros de Ramiro e ele foi perdendo o controle para si mesmo - para a pulsação que o movia de tempos em tempos. Ele juntou as duas mãos, com o pescoço do velho entre elas e foi vendo verter das pupilas a surpresa de quem confia, mas se vê errado.
Na outra manhã, ele recebia o dinheiro e via as pernas passarem pela roleta com os olhos cansados e fundos. Outro dia e a cena era a mesma, mas o cansaço que era da noite inteira em claro tornou-se da vida. E ele acordava, comia, fazia a barba, cobrava, tornava a comer e dormia. O sangue já não corria, era turista sem pressa dentro de Ramiro, que vivia porque assim já estava fazendo há tanto tempo que não lhe parecia sensato sentar e morrer de repente.
O tédio engoliu quatro meses e numa manhã, similar a todas as outras, depois de acordar e comer, Ramiro foi barbear-se diante do espelho. Por um acaso ou não, escorregou-lhe a lâmina entre os dedos e um fio encarnado surgiu em sua face. Com a dor inesperada, seus olhos abriram de chofre e ele se viu no espelho, torso nu, vulnerável. Os momentos seguintes foram rápidos, na tentativa irônica de não parecer previsível. Ele deslizou a navalha de um lado a outro da garganta e fixou no espelho seu próprio olhar: híbrido perfeito de sentimentos que ele nunca tivera o prazer de observar antes. Não teve sequer tempo de lamentar por ser encontrado com parte do rosto barbeada e a outra não.

Copos - fragmentos de uma carta

Em dois tons distintos de verde, o relógio me informa do tempo que passa, insípido e cruel. [...] 
Sabe como vejo nossos atos? Como copos: alguns rasos, outros longos, simples ou de belos adornos. 
Em cada um deles contida está sua própria conseqüência. Então nos deixamos seduzir pela fragilidade de seu cristal ou a beleza de suas gravuras e perdemos o foco. Bebemos tantas vezes o que nos amarga. Mas, cedo ou tarde [lá vem o tempo de novo a condicionar nossas vidas a amarras tão curtas!], passa o gosto de que tivemos aos lábios e predomina talvez - e novamente - a pureza da água. 
Pouso sobre a palma da mão meu rosto. O cansaço me abate, mas não posso parar agora. 
Não lhe parece óbvio que não existe amanhã? Não lhe é claro que o tempo é construído por nós mesmos? 
Não existem... Nem o tempo, nem o amanhã, nem o que me cansa. Vês agora? O plano é pra hoje, pra quando estiveres a ler essa linha, ou pra quando lembrares de que ainda não chegou ao fim. 
O sol surgirá em breve lá fora, e estaremos ambos adormecidos. Já lhe veio à mente o momento em que seu "boa noite" for uma despedida? Perdão, mas infinitamente melhor é poder ainda mudar! Fazer com que este exato momento seja o melhor. E quando dobrares essa folha pense e veja se não tenho razão. Não há tempo: nem para que o que já foi volte, nem para que o que virá venha. Cabe a ti apenas este minuto, nada mais. 

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Desenterrando

Amo fuçar meus cadernos por isso...
Em alguma página aleatória eu encontro um lapso de rebeldia minha:

-
De quem é a culpa?

Tu engorda, é a ansiedade.
Fica brabo, são os hormônios.
Descobre que é louco e, instantaneamente, teve uma infância traumática.
Se torna viciado em algo - carência emocional.
Sem contar que só fica doente porque está estressado.

Quando que a gente vai ser algo simplesmente porque É?
-



E aí, alguém responde?
x)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Produção textual melosa.

- Tem um cílio... - aproximou o polegar do rosto dela, sorrindo para que ela também o fizesse.
De morna, a brisa tornara-se um tanto fresca, conforme o sol caía. Seus pêlos, embora não os visse, se eriçavam e foi mais pra perto, tendo o arrepio como álibi. O último laranja do céu incindia sobre a água, quando ela finalmente deixou que os olhos semi-transparentes pousassem sobre os castanhos. E foi assim por séculos, pensou, até que se fecharam compassadamente. Acabava ali o sol. Começava a vida.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Learn, learn

Hold on to something, cuz - crashing or not - you're gonna need it.
And when you do... Bam!, totally loose, and then you're dead.
Again.

Stupid.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Berê, hold on...

We're soooooo gonna crash :D

Mas era isso, né, Jack...
Mal falo teu nome, o negócio agora é o tal do Jorge hahaha x)

E se me defenestrarem é só concentrar...
e voar, meu bem! 


Simples assim!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Celebration

Celebrate your (s)inner desires, bastard!

Bet you love them.
Cuz I really love them, too. :D

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Bleh

Sabe quando tu tá com uma puta vontade de escrever algo legal, divertido, criativo, interessante - mas, pura e simplesmente, não pode? Pensa em outras coisas? Quer outras coisas? Tá com fome? 

Pois é.

Eu quero uma merda de lâmpada mágica, com um gênio azul, de barbicha e turbante.
Vou chegar nele e pedir:

1. Me vê o reloginho que eu bolei quando estava na sétima série. Ele pára, volta, acelera o tempo - ou faz slowmotion (que seria fantástico em certos momentos). Ah, lembrem-se que embora eu seja nova, na minha sétima série o filme Click ainda não havia sido lançado. E o meu relógio não causa conflitos morais também, oras.

2. Eu quero que meu corpo seja 100% submisso à minha mente. Ou seja, "acorde cedo amanhã"ou "faça mais 250 abdominais" não serão frases de difícil execução.

3. Porra, facilita as coisas pro coraçãozinho! Não quero nada de presente, mas... Mêo, tão de sacanagem comigo no mundo cósmico-sentimental, só pode.


Pronto, em questão de segundos eu teria todo tempo do mundo e muito para fazer com ele :P

Mããããããs, não é assim, então vou ter que shake the preguiça off e fazer por merecer.
Bosta.

terça-feira, 1 de abril de 2008

A ilusão

Eu me escoro na parede oposta e fico a observar.
O nada. Bem que poderia ter algo ali - mas não tem.

Algumas linhas coloridas flutuam sobre a parede branca e eu pisco os olhos por achar serem eles os criadores de tal efeito. Mas elas continuam ali, em leve movimento ondulatório, como as miragens de asfalto.

Agora são várias e já formam uma silhueta humana, levemente familiar.
Elas se afastam gradualmente da parede, ganham mais consistência, dimensão e agora estão a uns 10 cm de mim.

Aproximo minha mão do rosto e a reação é como a de água ao vento: um desvio educado, me impedindo de lhe tocar.



Odeio projeções holográficas!, são tão perfeitas...
Mas invariavelmente recusam o nosso amor.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Pancadeada

Tô tipo: 

:O

sexta-feira, 28 de março de 2008

Castigo

Eu não consigo acordar.
E sempre que eu não acordo - só de raiva - tenho pesadelos horríveis :/

Tá, ser atacada por um coelho não soa como um pesadelo,
mas se vocês vissem os dentes do bichinho!

Poutz.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Dos picos

Tá, momento blog-de-desabafo-pessoal-que-ninguém-tem-saco-pra-ler.
(Olha como eu sou boazinha, tô até avisando pra vocês não perderem o tempo com essa droga).

...

Ok? Ninguém mais?



Tá. Então...
Eu tô numa oscilação constante, alternando picos de agressividade (muito divertidos, por sinal), felicidade e, por último, um sentimento esquisito, para o qual eu ainda não achei nome, meio conformado e triste, mas sem ser exatamente depressivo.
Aí eu tô na rua, megaempolgada pra fazer tudo que anotei numa folhinha como o título "Things To Do" e, de repente, eu olho pro trânsito lento e fico pensativa (mas não chego a pensar mesmo, sabem como é?), estranha, coisa e tal. Chego em casa, ligo a TV e não tem nada bom passando, me sobe uma raiva descomunal e eu começo a socar a parede o.O
Tô com medo de mim...






Deu!
Estou... nada melhor, mas enfim, valeu a tentativa.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Por partes

Parte I

Look ahead. Keep going. It's gonna be awesome - I just know it.

Pior que eu sei mesmo. Estranho, né?
Eu sou O OLHO, mua ha ha.


Ah, pois é.
Melhor que nada.
-
Parte II

Ela vai arrastando o pé esquerdo, na infeliz tentativa de desgrudar alguma coisa incrustada na sola do tênis. Olha em volta... Nada, ninguém. Quer dizer, coisas ou pessoas que lhe interessem. Afinal, está tudo cheio de tudo, mas nada com um significado especial. Nada que a chame atenção particular. Nada que brilhe, que pule na frente, que sacuda os seus ombros ou toque uma melodia gostosa inesperadamente. Essa vida é muito mónotona - ela pensa e dá de ombros ao próprio pensamento, como se o espantasse. Segue andando, meio manca, e esquece o que pensou - e que um dia já pensou. Esses brancos estranhos que nos acometem enquanto atravessamos a rua. Se o dia estivesse menos abafado, ela pegaria o santinho que a moça que compra ouro, faz tatuagem, piercing, é dentista e empresta dinheiro estava oferecendo. Mas mormaço não é com ela. E nem com ninguém pela cara dos infelizes. Todos passeando sob o sol do meio-dia, meio obrigados, meio arrastados, meio famintos. Tudo "meio" mesmo. Ninguém é inteiro num dia desses.
-
Parte III

Chega dessa merda, vou dormir.

Até.

Caminhando - pelo centro e pela vida.

Uma voltinha para resolver documentações e acabei andando 6km num sol escaldante, pra cima e pra baixo. Tudo muito bom, por sinal, meu segundo nome passou a ser eficiência.

Agora vou dar uma descansada até a aula de Economia (que embora eu frequente muito pouco, deve ter ajudado em alguma coisa porque não faltou dinheiro esse mês! :DDD). 

Claus & Vanessa cantando uma música tosca aqui, bisnaguinha com cheddar, coisa e tal. Rotina sucks, mas às vezes a gente acerta e ela fica indolor...
E deve até ser chato ter uma vida mega agitada e imprevisível, já que a emoção também vira rotina. Legal é ser eu, qualquer merda que me acontece, eu me emociono.

Me emociono meeesmo. Haha :P

terça-feira, 25 de março de 2008

Pra quem entende

Aê, aê, aê.


Mágico que é mágico não revela o truque.
Mas resolve fazer as coisas como todo ser humano, volta e meia.

E a platéia vibra!

;)

domingo, 23 de março de 2008

Lalaiá

"Cadê a bagaceira que eu mandei descer? Ô seu garçon, faça o favor de me trazer"

Segunda tô em Porrrrrto, né?
Aquela coisa.

[Considerando seriamente o chopp com desconto - com ou sem companhia, porque eu sou de circo mesmo :/]

sábado, 22 de março de 2008

Pascoando

Passei um feriadão (que ainda persiste até o fim do recém chegado domingo presente - que frase longa e estranha hehe) regado a colchão e chocolate. Merecia? Definitivamente, não. No entanto, o feriado é cristão e, quem tem conhecimento da coisa, sabe que merecimento não tá com nada nesse lifestyle de Jesus.

Mas o melhor de dormir muito é sonhar; o melhor de acordar é continuar sonhando - agora com detalhes - e, depois de um dia inteiro, estar ainda aérea. Estou praticamente na música da Ivete, aquela em que "eu me perco no tempo, debaixo do meu cobertor" - melô dos adolescentes hormonais e das pessoas com vida pouco interessante, tipo eu (adolescente hormonal ou pessoa de vida chata? Não digoooo! Haha).

Falando nisso, preciso dormir - de novo.
Mas não antes de um Ferrero Rocher.

Boa noite, Jack :)

quinta-feira, 20 de março de 2008

Pff.

Ai, ai.
Volta e meia eu acordo cedo - só pra chamar chuva pra esse abafamento de cidade.
Tudo bem por aí, Jackie-Jack?
I hope so. Às vezes tu dá essas loucas de sumir e me deixar por mim.
Tu saaaaaabe que não presta.
Se bem que... poderia ser bem pior.
Eu podia ser o Sting, né, honey?
Já dizia o Ozzy, com sua disléxica, porém inquestionável razão.

E a geral cantando aqui nas caixinhas da Gabi, mal sabe ela.
Fazer? Pior que tenho váááárias coisas, mas quem disse, né...
Acordar já é meio milagroso, tão querendo demais da minha pessoa num diazinho só.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Funk do Biscoito

bisco
bisco-ito
biscoi-to

bis-coito

coito (bis)

Dependo, depende

"Vários assuntos interessantes que me interessam."
Amo a Fabico. Pena que venho tão pouco pra cá.


E hoje, né... Tô ocupada com as partes interessantes da vida dos outros.
Semana que vem me ocupo da minha - se os outros deixarem.

Meo, tantos "outros" no meu texto quanto no script de Lost.
Odeio essas dependências.

:/

sábado, 8 de março de 2008

Então tá, né

Tem a lista kilométrica de coisas a fazer.
As mais desnecessárias ganham um "xis" primeiro, afinal de contas, o que pode ser feito amanhã deve ser feito hoje e o que é urgente não deve ser tããão urgente assim. Morre alguém? Não, então nem vem.

Mais importante meeeeesmo é ir tomar um chopp com desconto. Descobrir porque diabos meu radinho de pilha não funciona mais. Tentar jogar basquete num sábado à tarde. Ficar no vácuo de um pseudo-convite. Atualizar meu "quem sou eu" do Orkú ("t" no final não se fala, segundo os franceses, em geral). 

Mas de tudo, o mais absurdamente agoniante são as esperas.
A última entrevista antes de saber se o emprego é teu. Os planos que não dependem exclusivamente de ti. A resposta que não vem. O ônibus que não passa. 

Não, não!
O pióóóóóór, sabe o que é?
A expectativa. As expectativas, inúmeras, eternas, substituíveis, mas inevitáveis.


TODAS.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Ano atrasado

Depois de 55 dias de monotonia e problemas intercalados, finalmente, o ano começa.

Segunda-feira, 25 de fevereiro, 1º dia de 2008:
Poa, tentativa de emprego, vida social [ ] off [x] on e tudo que tenho em direito adquirido através dos outros 16 anos de escolas particulares até o rito vestibulantesco.

It feels fucking good x)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

O código

Sem me aventurar a uma exploração mais científica das entranhas de nossa mente, em algum momento de todas as formações pelas quais ela passa, nós criamos códigos.
Códigos são nossa vida: a linguagem - toda a comunicação, na verdade -, os sentimentos, ações e reações... TUDO não passa de um punhado [tá, mais que um punhado] de códigos intrincados e tão enraizados em nós que a simples idéia de que talvez eles não estiveram sempre ali nos deixaria abismados.
Mas o fato é: um dia eles se formaram. Também em reação a outras coisas, o ambiente, as tendências, as experiências, etc. E agora, mesmo que nós não consigamos compreender a profundidade disso... eles mandam na gente! Ninguém consegue explicar, mas eles estão lá, como se fossem uma calculadora muito complexa pra que a gente possa entender, processando os dados e dando os resultados inquestionáveis.

"Tu gosta de alface, mas odeia rúcula, Pedro"
"Hm... Ele não tem dentes bonitos, Denise, e tu gosta de um sorriso legal, não?"
"Nossa, como xinga, grita, ignora, ironiza e tem cara de malandro! Joga um charminho, Júlia..."

Bela bosta de códigos que eu fui me arranjar.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Draining

How are you supposed to handle situations when your own capacity is never enough for who is judging it?
It's pretty painful to see yourself tied up to conceptions that were never yours and attitudes you would never understand.
But what's to do?
You can, obviously, try to fight, to argue, to show you're right, after all!
But, see, I said "try". It doesn't mean they'll understand or, worst of all, even listen to you.
My "love language", I learned, is exclusive time. And, indeed, that's how I feel cared and loved: when people listen to me, pay me attention, or just fucking pretend they're there.
Nothing could be worse for someone like me than be ignored.
It's a very simple - sometimes useful -, but also childish strategy: walk away like there's no sound reaching your ears.
But to me that's exactly the same thing as screaming out loud that you ran out of arguments, but your opinion (no matter what - another anoying thing) just won't change.
I have no fear of saying that I'm a very stubborn person. But I give every damn theory the chance of being my newest personal opinion. That is what "rational" means.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Dear Jack...

Olha... não é uma novidade, entende?

É algo que sempre esteve, que continua e - é muito provável - permanecerá eternamente em mim.
Eu preciso dele. Assim como ele não existiria sem a minha presença.

Mas nem sempre ele foi Jack, the gold fish. Ele já foi só Jack. Ele já foi um Jack específico.
Ele já se chamou Carlinhos (não me pergunte porque, eu só tinha oito anos). E ainda consigo me recordar de quando ele não atendia por um nome... Mas eu o segurava na mão. Ele era um soldadinho romano feito de algum metal que, passado algum tempo, acabou escurecendo e o tornando irreconhecível.

Mas uma coisa nunca mudou: ele sempre esteve ali, nem que fosse pra me ouvir em silêncio.
Ele tem nome de gente, deveria ser um peixe, mas na realidade é uma combinação de ouvido, ombro e abraços. E de agora em diante, ele vai ser um leitor e um escritor assíduo disso aqui.

Hope you like it, Jack!

Sincerely yours,
Julia