sábado, 28 de novembro de 2015

eu olho no espelho e peço trégua: o que vê e quem é visto não se entendem desde não-sei-quando. só que chega. já cheguei naquela parte em que não faz sentido dar com a cabeça contra qualquer que seja a superfície - já sei que sinto: dor. já sei que o corpo um dia vai. jogo a toalha, levanto um lencinho branco. se a gente precisar conviver que seja em paz.

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