terça-feira, 27 de dezembro de 2016

às vezes me dói falar só contigo, eu queria alguém que pudesse me ouvir voz, prece e olhares desviados, mas parece que não consigo chegar perto de ninguém sem que haja uma fuga, ou do outro ou minha mesmo, que o cu aperta quando as coisas podem dar certo tanto quanto quando elas podem dar errado. só não gosto desse cu relaxado, desses pêlos do corpo todos deitados, tranquilos. eu quero ver todos de pé, fazendo festa na polpinha da minha bunda e depois sentir o mesmo efeito quando roçar meus lábios entre as coxas, tuas, ou minhas ou as de outro alguém. quero muita coisa. tenho só chuva. e sol. e intempéries da vida. que secura.

Nenhum comentário: