sábado, 21 de junho de 2014

me alimento de fantasias diariamente. sequer levantaria da cama se não fosse por um punhado delas dançando cancan na minha frente. são várias e se multiplicam descontroladas, mas são frágeis. um feixe de realidade irradiado sem cuidado e ficamos com os frangalhos do figurino francês nas mãos e a sombra de frustração no rosto. e é por isso que a cama acaba tendo tamanho poder sobre mim: fechar os olhos é desligar a lanterna do real, colocar a vida no silencioso e aproveitar o show.

Nenhum comentário: