- Como assim? - indaguei, limpando o círculo de água que eventualmente mancharia a madeira.
- Que nem o cara que mergulhava o corpo das vítimas numa banheira de ácido, coisa e tal. Deve ser a pior dor... Mas depois não sobra nada, entende?
Ela me olhava como se fosse clara e pululante a ligação entre o Vampiro de Londres e o meu recente desamor.
- Mas sempre ficam as lembranças. - retruquei.
- Num dado momento elas cessam de pertubar o sono. Aí tu vai ver de perto... - ela suspirou e deu um passo à frente - e não tem mais nada ali... Só o ácido.
Ela deu um último gole, largou o copo na pia e me abraçou.
- Tá, esquece a droga do ácido... O que eu sei é que passa. E quando tu quiser alguém pra manchar essa tua mesinha de canto, me liga.
Sempre tive bons amigos."
Um comentário:
Não sei quem são as pessoas do diálogo (pelo menos não as duas), mas nem precisava... e mesmo que eu não entendesse bulhufas eu ia achar moooito legal!
AMO!
Beijããão!
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