te mandei um pensamento...
(já que o correio tá em greve
e de telefone to com trauma)
é cheio de curvas, é uma onda:
porque também sou assim,
altos e baixos que escondem
uma mensagem cifrada.
mas não que seja segredo,
se a distância não fosse tanta
eu gritava mesmo:
ei.. volta aqui!
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
espelhos
eu,
que já não sou mais tão eu assim,
abro cada vez mais espaço
pros outros.
não todo outro,
mas - talvez ironicamente -
os outros nos quais vejo
um pouco de mim.
mudo. e me pareço cada vez mais
comigo.
que já não sou mais tão eu assim,
abro cada vez mais espaço
pros outros.
não todo outro,
mas - talvez ironicamente -
os outros nos quais vejo
um pouco de mim.
mudo. e me pareço cada vez mais
comigo.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
domingo, 23 de fevereiro de 2014
delírio coletivo
o bloco salta
respinga de suor colorido a grama
reflete a luz do sol poente na pele
grita apesar da boca seca
e segue - sempre em frente
respinga de suor colorido a grama
reflete a luz do sol poente na pele
grita apesar da boca seca
e segue - sempre em frente
sábado, 22 de fevereiro de 2014
domingo, 16 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Neruda
Soneto XI
Tengo hambre de tu boca, de tu voz, de tu pelo
y por las calles voy sin nutrirme, callado,
no me sostiene el pan, el alba me desquicia,
busco el sonido líquido de tus pies en el día.
Estoy hambriento de tu risa resbalada,
de tus manos color de furioso granero,
tengo hambre de la pálida piedra de tus uñas,
quiero comer tu piel como una intacta almendra.
Quiero comer el rayo quemado en tu hermosura,
la nariz soberana del arrogante rostro,
quiero comer la sombra fugaz de tus pestañas
y hambriento vengo y voy olfateando el crepúsculo
buscándote, buscando tu corazón caliente
como un puma en la soledad de Quitratúe.
Tengo hambre de tu boca, de tu voz, de tu pelo
y por las calles voy sin nutrirme, callado,
no me sostiene el pan, el alba me desquicia,
busco el sonido líquido de tus pies en el día.
Estoy hambriento de tu risa resbalada,
de tus manos color de furioso granero,
tengo hambre de la pálida piedra de tus uñas,
quiero comer tu piel como una intacta almendra.
Quiero comer el rayo quemado en tu hermosura,
la nariz soberana del arrogante rostro,
quiero comer la sombra fugaz de tus pestañas
y hambriento vengo y voy olfateando el crepúsculo
buscándote, buscando tu corazón caliente
como un puma en la soledad de Quitratúe.
Assinar:
Postagens (Atom)