Retrospectiva 2009:
comecei o ano levemente resignada com os caminhos que a vida tinha tomado e tentando me acertar com eles. reencontrando paz no coração, mas sem casa pra morar. uma mudança muito louca, na madrugada, pro village. ah, o village e meus japoneses! inventei fazer dreads. inventei furar a língua. tive uma paixonite impossível e fiz coisas tão legais naquele tempo... fiz coisas que sempre quis fazer. perdi meu primeiro emprego. recuperei ele e virou uma das minhas maiores alegrias do ano. veio a minha maior alegria do ano. e de muito tempo, na real. me deixei sentir um troço tão forte, tão bonito. tive aquela rotina feliz de tudo bem resolvido ao mesmo tempo. fiz ótimos amigos e reavivei outros. até que eu perdi, numa curva acentuada, toda aquela tranquilidade. aí eu chorei, viu? pra caralho. e foi ótimo. essas últimas semanas também foram extremamente proveitosas e.. vividas, eu diria. mas eu sei que saio baleada. e vou ter que começar 2010 fazendo o triplo do esforço pra alcançar qualquer que seja a meta que eu estabeleça pro ano que vem. e é isso. repito o que já disse ao final do ano anterior: fiz como eu queria e não julgo pra que não me julguem. fui feliz, acertei e errei. e tô muito bem de que tenha sido assim. não me arrependo de nada.
e como diz a música do los hermanos, o velho e o moço:
sei do escândalo
e eles tem razão
quando vem dizer
que eu não sei medir
nem tempo e nem medo
e se eu for o primeiro
a prever e poder
desistir do que for dar errado
ahhh ora se não sou eu
quem mais vai decidir
o que é bom pra mim
dispenso a previsão
e aos personagens desse ano de 2009: amo vocês e sigo aqui em 2010 :)
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
#101 dálmatas
que ódio de ver que a postagem número 100 do jack foi essa dor de cotovelo sem medidas aqui de baixo. que cu, velho. desconsiderem. vou criar um hai kai super alto astral e aquilo vai se tornar totalmente irrelevante, né?
..
é, não.
..
é, não.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
É assim que funciona
Depois de sorrir espontaneamente, é realmente complicado sorrir por convenção, necessidade ou hipocrisia.
Depois de muito tempo sem chorar, a gente não lembra como dói a garganta, como a respiração é difícil, como pesa o peito.
Depois de chorar por uns dias, a gente não nota mais que começou até que as pessoas te olhem com certa pena dentro do ônibus. Ou pingue no teu moleton.
Depois de muito tempo sem chorar, a gente não lembra como dói a garganta, como a respiração é difícil, como pesa o peito.
Depois de chorar por uns dias, a gente não nota mais que começou até que as pessoas te olhem com certa pena dentro do ônibus. Ou pingue no teu moleton.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Citações pertinentes
Um amigo(ão) meu me mandou, pra que, sei lá, pelo menos eu visse que outros já haviam sentido o mesmo:
"Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram."
Drummond
“Não quero lembrar. Faz mal lembrar das coisas que foram e não voltam. No começo fiquei com raiva, achei que ela não pensou em mais ninguém quando desapareceu. Só nela mesma. Mas a gente nunca pode julgar o que acontece dentro dos outros. Ela queria outra coisa”
Caio F.
"Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram."
Drummond
“Não quero lembrar. Faz mal lembrar das coisas que foram e não voltam. No começo fiquei com raiva, achei que ela não pensou em mais ninguém quando desapareceu. Só nela mesma. Mas a gente nunca pode julgar o que acontece dentro dos outros. Ela queria outra coisa”
Caio F.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Das perdas
analisando esse post http://jackthegoldfish.blogspot.com/2009/10/blog-post.html
pode-se inferir que, dois meses depois, me encontro: sem braço, sem fígado e banguela.
pode-se inferir que, dois meses depois, me encontro: sem braço, sem fígado e banguela.
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Essa é da série de posts: não leiam, tô pensando alto.
Tipo que eu não tava preparada pra passar por tudo isso de novo.
E eu realmente não quero ser daquelas pessoas traumatizadas, fechadas, azedas e descrentes.
Mas é foda, viu?
Tipo que eu não tava preparada pra passar por tudo isso de novo.
E eu realmente não quero ser daquelas pessoas traumatizadas, fechadas, azedas e descrentes.
Mas é foda, viu?
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